PROVÉRBIOS ÁRABE DO DIA:

"Dança do ventre, é a modalidade de dança que melhor simboliza a essência da criação, onde se agradecia o milagre da vida, louvando, com dança e oração, o prazer, o nascimento e a sensualidade feminina."

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A DANÇA DA CURA.



Por: Jamal Marzuq

Que a dança do ventre é milenar, mística e poderosa isso todos já sabemos, mas acho que ela é muito mais do que simplesmente tudo isso, acho que ela é também curativa, isso mesmo, tem o poder de cura.
Tenho notado que na dança do ventre há poderes psicológicos, poderes medicinais, poderes de cura, na verdade tudo aquilo que nos faz bem, nos da um prazer intenso é em beneficio da nossa mente e de nosso corpo também, não tem nada confirmado cientificamente ainda, nenhuma pesquisa feita, mas notei que as mulheres ligadas à dança do ventre, vivem mais felizes, com menos problemas, são espontâneas, tem um brilho diferente nelas, não são mulheres comuns, é como se o corpo no momento da dança liberasse enzimas benéficas e com poder de cura e benfeitoria por todo o corpo, durante e pós a dança.

Conheci alguns casos de recuperação de pessoas que praticam dança do ventre, casos pós-cirúrgicos de recuperação bem eficaz, mais rápida, casos de depressão profunda que foram vencidos com a dança, também dois casos de cura total de câncer diagnosticado como maléfico e outros casos semelhantes. Já foi provado que algumas atividades fazem bem pro nosso corpo, saúde e mente, tenho plena certeza que a dança do ventre é completa, pois condiciona o físico, relaxa a mente, eleva a auto-estima, traz prazer a vida, comparo a dança do ventre a um Yoga dançante.

Quando se dança o corpo e a mente se sentem tão bem, que recebem todas as energias boas que a dança lhe traz, é como se abrisse um portal com outro mundo de onde absorve uma energia especial que cura todo o corpo, alma e mente, sim e da pra notar isso quando olhamos para a bailarina em seu momento de dança, o sorriso estampado no rosto, o prazer que ela esta sentindo, para ela só importa a dança, ela e a dança uma união perfeita onde a mulher se faz deusa e a musica se faz seu céu. Eu noto o prazer das bailarinas quando converso com elas e dizem que já, já terão aulas ou ensaios de dança, é como se fosse o momento máximo para elas, “é como o esfomeado diante um banquete imenso”, uma comparação diferente né? Mas é verdade! Pois a bailarina tem fome de dança do ventre, fome de aprender, fome de criar, fome de viver dentro daquilo que ela escolheu.

A dança do ventre é um beneficio geral para o corpo e para vida também, pois quem vive bem, com satisfação plena jamais adoece e retarda o envelhecimento precoce, acho que nós homens espectadores da dança também nos beneficiamos com isso, pois sinto um imenso prazer e satisfação quando vejo uma apresentação de dança, quando estou dentro daquele ambiente magico que a dança proporciona, e com isso também sou beneficiado com a energia da dança, com seu poder magico de cura, de bem estar, confesso que depois que passei a interagir diretamente com a dança do ventre, senti grandes melhoras, meu humor, minha auto estima, minha alegria, minha percepção e ate meu modo de agir mudou para melhor, hoje posso dizer que sou completamente feliz e realizado, tanto no meu emprego, nas minhas atividades que realizo e principalmente em fazer parte do universo da dança do ventre.
Por isso que eu estou sempre ligado a tudo que esta acontecendo no meio da dança, e através do meu blog tento passar algumas de minhas ideias os meus sentimentos pela dança do ventre.

Obrigado as maravilhosas bailarinas do Ventre.

Boa dança a todas.

Bailarina foto: Barbara Zank.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

JAMAL ENTREVISTA - VANDA FENNER.


  

É com uma grande satisfação que abrimos nosso novo espaço de entrevistas, entrevistando a Bailarina Vanda Fenner, Bailarina, Coreógrafa e Professora de Dança do Ventre (DRT-34501/SP). Formada em Terapia Holística CRT 40378, em São Paulo com ênfase nas técnicas corporais tais como, Yoga (instrutor), Massagens Orientais (Do-in, Shiatsu, Reflexologia, Massagem Ayurvédica)  , Reiki Nível III (Método Usui Tibetano) , Floral de Bach, Terapia Ortomolecular e Acupuntura Auricular. Possui também formação em Psicanálise Clínica RPC 037/08, pela Escola de Psicanálise Diálogo Aberto. Concluiu também o Curso Profissionalizante de Dança Oriental com a Bailarina Ályyta Suhair (2008/2010). Atualmente dedica-se a realização de eventos árabes, ministra aulas e workshops de danças árabes e apresenta um programa direcionado a informação para bellydancers.


Jamal Marzuq- Primeiramente agradeço a oportunidade de nos conceder essa entrevista para o Blog, falando um pouco sobre seu trabalho.
Vanda Fenner- Me sinto imensamente honrada em poder falar sobre minha trajetória na dança. É um reconhecimento ao meu trabalho árduo e dedicação a um trabalho de anos.

J.M-Conte-nos um pouco sobre o início de sua trajetória e como você se interessou pela Dança do Ventre?
Vanda Fenner- Tive contato com a música árabe desde criança, pois meu pai é libanês e sempre colocava no carro (naquela época fitas cassete) dabke e músicas de Om Kalthoum. Sempre tive contato com a dança, mas fui aprender numa escola realmente quando tinha 21 anos.  Tive uma professora muito exigente seu nome era Roberta Nazrat. Desse dia em diante tive a certeza que a Dança tinha me escolhido e não o contrário.
Busquei aulas com diversos profissionais, até fazer o Curso Profissionalizante com uma bailarina maravilhosa, que me mostrou o verdadeiro sentido da dança em nossa vida, o sentido da generosidade em ensinar, em aperfeiçoar o outro.

J.M-Hoje a dança do ventre é a sua única profissão ou você tem outra atividade?
Vanda Fenner- Hoje toda minha vida gira em torno da Dança Oriental. Dou aulas à noite, tenho um programa direcionado PROGRAMA BELLYSTARS BY VANDA FENNER na Vivitv, onde entrevisto bailarinas e cantores da música oriental. E também me dedico à realização de Eventos Árabes no Vale do Paraíba.
  
J.M- Ensinar a Dança do Ventre pra você é?
Vanda Fenner- É minha vida... Minha realização. Gosto de ser a “Criadora” e ver minhas “Criaturas” brilhando. Quando vejo minhas alunas dançando, acreditando em si mesmas me emociono. Penso que todo esforço vale a pena e creio na Transformação Divina que a Dança faz em nossa vida.

J.M-Quais suas músicas preferidas para dançar (ritmos)?
Vanda Fenner- Amo as músicas clássicas como Ana Bastanak, Batwannis Beek e Inta Omri. Mas tenho muita facilidade para dançar percussão de improviso também.

J.M- Em algum momento da sua vida você pensou em desistir da Dança do Ventre? E quais os maiores desafios que você enfrentou dentro da dança?
Vanda Fenner- Já pensei em desistir sim... Quem diz que nunca pensou está mentindo. Mas seria tirar o ar que eu respiro, seria viver sem paixão.
Todos os dias enfrentamos obstáculos como: críticas negativas, pessoas que desconhecem seu trabalho e o quanto você se esforçou para chegar onde está e simplesmente tentam te detonar. Os desafios da profissão são muitos, como também a falta de remuneração adequada, alto investimento na formação, nos figurinos também.

J.M-O que acha dessas novas fusões na Dança do ventre?
Vanda Fenner- Acho que tudo é válido. Tem fusões muito interessantes e outras muito infelizes... Cabe ao profissional ter bom senso em saber fazer um trabalho criativo e que não venha denegrir a cultura árabe.

J.M- Como você vê o mercado da Dança do Ventre hoje no Brasil (eventos, aulas)?
Vanda Fenner- Vejo que hoje as bailarinas são fabricadas em série...rs. Precisam ter “selos” e “padrões”. Daí você assiste uma e as outras acabam sendo exatamente iguais..rs.
Eu sempre fiz aula com grandes profissionais nacionais e internacionais, mas sempre preservei minha “essência”, minha “identidade”. Não quero ser cópia de ninguém.
Os eventos são grandiosos mas sempre com aquelas ressalvas em relação aos concursos. Vejo “Profissionais” no júri que sequer reconhecem alteração de ritmo na música clássica quando dançam como tem a capacidade para avaliar?
Digo que o Mercado continua equivocado, entrevisto no meu programa muita gente boa que não aparece na mídia. Faz um trabalho coerente, mas não tem visibilidade porque não paga anúncio de contracapa em revista especializada. (kkkkk)

J.M- Que benefícios a dança lhe trouxe?
Vanda Fenner- A Dança me trouxe autoconfiança, me deixa sempre expressar meus sentimentos e me realiza.

J.M-Temos um assunto rolando no Blog sobre a profissionalização da dança do ventre e a criação de uma associação de classe, qual sua posição referente a esse assunto?
Vanda Fenner- Concordo plenamente com isso. Devemos nos unir e lutar pela PROFISSIONALIZAÇÃO assegurando assim nossos direitos. Fazendo com que nossa profissão seja regulamentada e respeitada por todos.

J.M- Como foi pra você fazer seu primeiro evento?
Vanda Fenner- Foi difícil, pois exige muita organização e administração. Nada pode passar despercebido. Um evento para ser bem sucedido e ter credibilidade tem que ser sério. Levar entretenimento ao público não perdendo o foco e a qualidade.
    
J.M-Você acha que para aprender a dança do Ventre deve-se aprender também um pouco da Cultura Árabe?
Vanda Fenner- Sem dúvida nenhuma! O que mais vemos são equívocos nesse sentido. Pois se você vai aprender a dança de um povo, deve conhecer seus costumes, sua essência.

J.M-Que dicas você daria para quem quer se tornar profissional na Dança do Ventre?
Vanda Fenner- Seja humilde SEMPRE! Busque bons profissionais para lhe ensinar, não faça inimizades no meio, pois além de ser deselegante poderá lhe prejudicar futuramente. Aprenda com as críticas, cresça com elas. Saiba que nunca estaremos “Prontas”, pois temos sempre algo a aprender. Não desista de sua essência e seja GRATO a todos os MESTRES que passaram por sua formação.

J.M-Se você pudesse definir a Dança do Ventre em uma frase qual seria?
Vanda Fenner- Uma poesia expressada com o corpo em movimento.

J.M-Sua escola de Dança do Ventre fica em qual cidade?
Vanda Fenner- Atualmente tenho minha própria escola em Taubaté. O Bellydance Studio by Vanda Fenner.

J.M- Você comentou que tem um programa na TV, me fale um pouco sobre ele?
Vanda Fenner- O PROGRAMA BELLYSTARS BY VANDA FENNER na Vivitv Emissora em São José dos Campos para mim foi à realização de um sonho.
A convite da minha Produtora Vivian Moura idealizamos um programa que pudesse divulgar o trabalho de vários profissionais da área bem como Cantores e Bailarinos. Existe uma carência no mercado de programas especializados.
Convido profissionais que admiro e pessoas que fazem um trabalho sério na área da Dança e da Música Oriental.

J.M-As pessoas que tiverem interessadas em aprender a Dança do Ventre, contratar workshops, shows deve-a contatar como?
Vanda Fenner:
Meu site: www.vandafenner.com.br
Meu programa: www.vivitv.tv todas as quintas-feiras às 22 hs.
Meu e-mail: vandafenner@gmail.com
    
J.M-Há alguma pergunta que queira me fazer?
Vanda Fenner- Sim... Quando virá no meu programa para falarmos do blog? ..rs
Jamal: Estou esperando o convite! Isso foi um convite?

J.M- Agradeço pela entrevista, que tenha sucesso sempre em tudo que fizer, e gostaria que deixasse uma mensagem aos nossos leitores do blog.
Vanda Fenner- Fico lisonjeada em conceder a entrevista a um blog que trata a temática da dança árabe de forma tão séria e imparcial.
Minha mensagem é para as Bellydancers: Nunca duvide do seu potencial, busque meios para aperfeiçoá-lo! Acredite que aprendemos mais com nossas derrotas e nos tornamos mais fortes para saborear nossas vitórias!
E como digo sempre: Vamos Espalhar nosso Glamour meninas!

sábado, 19 de janeiro de 2013

A DANÇA EM RESTAURANTES (PARTE II)



Por: Jamal Marzuq

Olá “habibas”, quero falar novamente sobre a dança do ventre em restaurantes, bares, festas e afins. Como eu já disse em uma postagem mais antiga, a dança em lugares assim é bem complicada e tem muitos fatores que devemos analisar para que se de uma boa apresentação, eu entendo por uma boa apresentação aquela em que a bailarina atrai para ela todas as atenções, e no final é agraciada pela alegria dos clientes e uma calorosa salva de palmas.

Dançar em uma casa típica árabe onde já se tem um camarim exclusivo, decoração, clima voltado à dança, publico, tudo que faz um ambiente da cultura árabe e as danças típicas árabes é bem mais fácil do que dançar em uma festa ou um restaurante/bar que não sejam ligados a essa cultura, mas eu quero justamente falar sobre isso, por que vi que hoje muitos estabelecimentos estão recorrendo à dança do ventre para somarem ao seu cardápio, sim, eu digo cardápio por que como gosto de falar a dança do ventre alimenta a nossa alma. Então hoje esta sendo comum a presença de bailarinas do ventre em cantinas, pizzarias, churrascarias, barzinhos, festas de casamento, de aniversario e outros eventos, mas ai que mora um certo perigo, pois se tratando de um ambiente fora do acostumado, a bailarina deve tomar muito cuidado em suas apresentações e também deve se organizar muito bem com os organizadores/ proprietários de tais lugares.
Suponhamos uma festa de casamento, aniversario ou uma confraternização, é um ambiente totalmente diferente, ainda mais se tratando de pessoas leigas a cultura da dança do ventre, a bailarina deve usar roupas que cobrem mais o corpo, evitar dançar musicas onde exigem movimentos sensuais, e também devemos levar em consideração que o publico estará farto de bebidas na cabeça então devemos animar, ali ninguém ira reparar em seu desempenho e sim na alegria da dança, então o indicado é ritmos alegres como o Said, onde a bailarina pode se soltar mais, usar o bastão e agitar o publico pedindo a participação com palmas, normalmente sempre entra um mais exaltadinho em cena para “acompanhar” a bailarina dançando como uma serpente, bem típico de desenho animado, para finalizar um belo Dabke é sucesso garantido, ah, mas com passos simples, nada de querer inventar.
  

Em um restaurante ou barzinho, já se pode dançar outros ritmos, mas também evitar abusar das roupas sensuais é aconselhável escolher musicas curtas para não cansar os “leigos” que assistem, pois muitas pessoas estão mais interessadas no papo com amigos e na sua bebida ou comida do que na dança, lembrem-se ali não é uma casa de dança e sim um local que resolveu acrescentar a dança como um atrativo a mais, então devemos respeitar o publico que frequenta aquele local, que às vezes foi ali para beber com os amigos e não para ver uma apresentação de dança do ventre, mas é justamente por isso que a bailarina deve fazer uma apresentação cativante, para mostrar aos leigos a nossa dança, a fazê-los gostar e procurar a conhecer mais profundamente a dança do ventre. Então o segredo é musicas que nelas se alternam vários ritmos, onde a bailarina em uma única musica possa mostrar toda a versatilidade de movimentos da dança do ventre, e tudo isso em uma musica de no máximo 5 minutos de duração. Antes de entrar em cena é bom combinar com o dono ou gerente do estabelecimento em fazer uma apresentação explicando aos clientes que terá a apresentação da dança no local, assim você já não é uma intrusa e sim uma convidada naquele local, isso prendera atenção dos clientes, pois eu já fui a lugares que colocavam uma coisa diferente do acostumado e ouvia comentários do tipo: -Deve ser aniversario de alguém e chamou o amigo pra tocar e cantar! Ou a amiga pra dançar! E acabam não dando a atenção achando que a atração é de exclusividade de outra mesa.
A bailarina deve dar um tempo entre as apresentações para os clientes não ficarem desconfortáveis e os deixar seguir a rotina normal que estão acostumados, como: fazer seus pedidos ao garçom, beliscarem seus petiscos, irem ao banheiro, então 5 minutos de dança e intervalos de 15 a 20 minutos entre as apresentações é bem tolerável, se tiver mais de uma bailarina ai da para se dançar duas musicas seguidas no tempo de somado de 10 minutos (cada uma dançara uma musica de 5 minutos) e mantem o intervalo de 20 a 30 minutos. Mas sempre tenha um plano “B” na manga, se você notar que esta agradando, que estão esperando pela próxima apresentação, ai deve diminuir o espaço do intervalo para 10 a 15 minutos, mas mantenha no máximo 2 danças em cada apresentação, independentemente o n úmero de bailarinas que tenha para dançar.
Bom nem é preciso falar que nas apresentações a bailarina devera estar sempre sorridente, espontânea, por que isso todas as bailarinas de dança do ventre já tem em si.

Espero que este texto ajude as bailarinas que se apresentam em vários lugares, e lembrem-se quando se apresentarem vocês são as embaixadoras da dança do ventre e cabe a vocês bailarinas em mostrar toda a seriedade, beleza, encanto e profissionalismo que existe na dança do ventre a todos que ainda não a conhecem.

Boa dança a todas.

Bailarina foto: Mahina

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

VOTEM NA ENQUETE AO LADO....

GOSTARIA QUE TODAS QUE  VISITAM O BLOG VOTASSEM NA ENQUETE SOBRE A IMPORTÂNCIA DE TERMOS UMA ASSOCIAÇÃO DE DANÇA DO VENTRE

 FAÇA VALER SUA OPINIÃO VOTANDO SIM OU NÃO

SÓ ASSIM SABEREMOS QUANTAS PESSOAS ESTÃO INTERESSADAS NO PROFISSIONALISMO DENTRO DA DANÇA DO VENTRE.
(enquete no canto direito)

NOSSA DANÇA DO VENTRE MERECE UMA ASSOCIAÇÃO DE CLASSE??



por: Jamal Marzuq

Uma pergunta que muitas já se devem ter feito, né?
A dança do ventre no Brasil precisa sim de uma associação de classe, assim como tem os músicos, advogados, dentistas e outros, a dança do ventre não é só diversão, ela é uma profissão, hoje temos espalhadas pelo Brasil muitas professoras que vivem apenas com os lucros de suas escolas ou aulas.
Uma associação ajudaria muito no crescimento de forma correta da dança do ventre em nosso País, pois ela fortaleceria as profissionais que atuam ministrando cursos (aulas) para o aprendizado da dança do ventre de forma correta, é comum ouvir muitas vezes elas se queixando do mercado de trabalho sendo invadido pelas más ou ate mesmo alunas dando aulas, montando academias por ai, com uma associação de classe isso acabaria, pois todas teriam que estar enquadradas dentro das leis e exigências da entidade que controla as escolas e professoras de dança do ventre.
Hoje temos problemas com isso, muita gente acha que já sabe fazer os oito, o camelo e mais alguns movimentos da dança do ventre já pode sair por ai dando aulas, montando escolas, dança do ventre é coisa seria e tem que ser tratada com o máximo de seriedade e profissionalismo, a dança do ventre merece ter uma associação que ira faze-la ser maior em nosso País, em valorizar a profissional que correu atrás, gastou dinheiro, tempo e dedicação em aprender bem para poder ensinar bem de forma correta.

Leiam o artigo abaixo:

Quais as vantagens de fazer parte de uma associação de classe?

Ao contrário do que acontecem com os sindicatos, as associações de classe não podem, por exemplo, negociar dissídios salariais. Também não têm poderes para tratar de temas como convenções coletivas de trabalho e nem podem exigir contribuições obrigatórias. Qual é a sua vantagem, portanto?

"Associações de classe são um ótimo meio para discutir problemas - e suas soluções - da categoria profissional", acredita o advogado Osvaldo Alvarez, especializado na área trabalhista. "São ainda uma boa forma de se fazer ouvir na sociedade e, por que não, pressionar o patronato ou o próprio governo por benefícios ou melhorias", completa.

Diferentemente do que ocorre com os sindicatos, as associações de classe não são normatizadas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943. Assim como qualquer outro tipo de associação que se organiza para fins não econômicos, elas são regidas pelos artigos 53 a 61 do Código Civil.

Isso significa que o estatuto da associação de classe deve conter, entre outros itens: os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; seus direitos e deveres: o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos e administrativos; e as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.

A assembleia geral deve ter os poderes de eleger e destituir os administradores, aprovar as contas e alterar o estatuto. Nos casos de destituição e mudanças no estatuto, é necessário o voto de dois terços dos presentes à assembleia especialmente convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de um terço nas convocações seguintes.

Já os sindicatos têm que obedecer à CLT. "Eles devem estar inscritos no Ministério do Trabalho, o que não é exigido de uma associação de classe", explica Alvarez. "Também pode existir mais de uma associação de uma mesma categoria profissional numa mesma região. No caso dos sindicatos, isto é proibido", afirma.

A desvantagem é que uma associação não pode fazer acordos que, por lei, abranjam toda a categoria profissional. "Um dissídio negociado por um sindicato vale para todos os trabalhadores daquela categoria e daquela região, não importa se ele é filiado ou não", diz Alvarez.

Em ocasiões especiais, a associação pode ter maiores poderes. Neste caso, elas precisam ser regidas por uma lei específica. "É por isso, por exemplo, que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pode exigir um exame para quem deseja seguir a carreira. Há uma lei que trata só disso", esclarece.

Gostaria de receber os comentários de cada uma, a opinião, sugestão, criticas, sobre esse assunto, mandem para meu E-mail jamalmarzuq@hotmail.com, vamos discutir esse assunto que é serio e importante para todos ligados à dança do ventre.
Boa dança a todas.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

RECEITAS DO JAMAL: MICHUI



Quem não gosta de um bom churrasco, ainda mais quando sentimos o cheiro daqueles espetinhos dos ambulantes de rua, mas na culinária árabe também temos churrasco, trata-se do Michui, um espeto de carne com legumes e temperos e feito na brasa ou na grelha. Muito saboroso, colorido, muito facil de fazer. Não tem nenhum segredo mesmo, e se você tiver um grill na sua casa pode fazer nele também que dá certo. Em menos de 5 minutos estarão prontos para serem servidos. O Michui original é feito de carne de cordeiro mas temos as  variações desta receita que pode ser com mignom ou filé de peito de frango, que também fica bem gostoso. A receita sera usando o file mignom.


Michui de Filé Mignom

Ingredientes
800g de filé mignom limpo cortado em cubos médios
1 pimentão vermelho grande sem sementes cortado em cubos grandes
2 tomates sem sementes cortados em cubos grandes
3 cebolas pequenas cortadas em 4 partes
3 colheres de sopa de vinho branco seco
suco de 1/2 limão tahiti
2 colheres de sopa de azeite extra virgem
1 pitada de pimenta calabresa desidratada
1 pitada de cominho em pó
1 pitada de pimenta-do-reino moída
1 colher de café de sal
1 colher de sopa de salsa picada bem miúda
16 palitos de churrasco ou de bambú para montagem
  
Modo de Preparo
Em uma tigela grande junte todos os ingredientes do michuí e faça uma marinada rápida de 10 minutos, na geladeira, coberto por um filme plástico. Passado este tempo, aqueça bem uma grelha no máximo e inicie o preparo dos espetos. Intercale pedaços de carne com cubos de tomate, pimentão e cebola, procurando sempre deixar a carne em contato direto com um dos legumes (dentro da conchinha formada pelo pedaço da cebola, por exemplo). Lembre-se de deixar espaço para manusear os palitinhos enquanto estiverem na grelha. Uma vez preparados todos os espetos, coloque-os na grelha regando aos poucos com o molho da marinada. Grelhe 2 minutos de um lado, vire e grelhe mais 2 minutos do outro lado. O ponto ideal é quando os legumes estiverem chamuscados e a carne douradinha. Sirva ainda bem quente acompanhado de molhos, pastas, coalhada seca, pão sírio, arroz e salada.

Um bom apetite.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

UM OTIMO INICIO DE ANO A TODOS



por: Jamal Marzuq

Uma magia, um rito, o mundo nosso ainda é maravilhoso como foi na antiguidade, pois como nos tempos idos já existiam os amigos, a felicidade, o amor; como é bom ser feliz, ter amigos, aquelas pessoas que fazem os momentos de nossas vidas se tornarem especiais, risadas, passeios, momentos, tudo isso faz da vida um imenso prazer de se viver. Acordar cedo ver o nascer do sol, irradiando seu poder sobre a terra nos dando a luz necessária para a vida, ver nas folhas das arvores o doce e cristalino orvalho deixado pela brisa suave da noite, a noite que você dormiu maravilhosamente bem, às vezes exaustas de tanto dançar, chega em casa um banho de aguas frescas, tomando seu corpo inteiro a deixando de alma lavada, logo depois um perfume suave e uma cama macia aonde irá se entregar aos braços dos sonhos, estes encantados.
Na vida tudo é perfeito muitas vezes nós não enxergamos isso, ficamos preocupados com dividas, a busca frenética por dinheiro, por uma colocação melhor no mercado de trabalho, as vezes ate por um amor que queremos de todas as formas que o tenhamos para nós, perdemos tempo com isso, tudo é feito em perfeita harmonia pelo nosso Criador, e só Ele sabe quando e como é melhor pra gente. Basta tratarmos de ser felizes e tudo de melhor nos será acrescentado.  A todas vocês bailarinas amantes da arte, mulheres que já falei diversas vezes especiais, creiam no imenso poder que tem dentro de si, a luz que irradia e ofusca a todos em sua volta, bailarinas dançantes, perfeitas encantadoras, vivi muitas alegrias assistindo as apresentações de diversas bailarinas, e ainda espero encher meus olhos ainda mais, e deixar essa alegria registrada em meu coração para sempre.
Iniciamos um novo ciclo, um novo ano, comum sempre planejarmos no inicio do ano as coisas boas que queremos que aconteçam no decorrer do ano, busque a felicidade, busquem a simplicidade, busquem a luz e tudo será acrescentado em sua vida, tudo de melhor. 
Toquem a terra, tirem dela a força para revitalizarem suas energias, dancem com a magia do mundo, sinta a natureza o frescor das arvores, seja a mulher-terra, duas forças aliadas, a força da mulher e a força da natureza, se tornem divas.
Que sejamos simplesmente felizes, que possamos estar juntos, unidos fielmente e verdadeiramente pela dança, que estreitamos os laços se possamos fazer a diferença neste ano que se inicia que sejamos lembrados no futuro pelas nossas realizações e conquistas, todos podemos ser grandes, unidos somos gigantes.
 Um bom ano e boa dança a todas.