por: Jamal Marzuq
Uma pergunta que muitas já se devem ter feito, né?
A dança do ventre no Brasil precisa sim de uma associação de
classe, assim como tem os músicos, advogados, dentistas e outros, a dança do
ventre não é só diversão, ela é uma profissão, hoje temos espalhadas pelo Brasil
muitas professoras que vivem apenas com os lucros de suas escolas ou aulas.
Uma associação ajudaria muito no crescimento de forma
correta da dança do ventre em nosso País, pois ela fortaleceria as
profissionais que atuam ministrando cursos (aulas) para o aprendizado da dança
do ventre de forma correta, é comum ouvir muitas vezes elas se queixando do
mercado de trabalho sendo invadido pelas más ou ate mesmo alunas dando aulas,
montando academias por ai, com uma associação de classe isso acabaria, pois
todas teriam que estar enquadradas dentro das leis e exigências da entidade que
controla as escolas e professoras de dança do ventre.
Hoje temos problemas com isso, muita gente acha que já sabe
fazer os oito, o camelo e mais alguns movimentos da dança do ventre já pode
sair por ai dando aulas, montando escolas, dança do ventre é coisa seria e tem
que ser tratada com o máximo de seriedade e profissionalismo, a dança do ventre
merece ter uma associação que ira faze-la ser maior em nosso País, em valorizar
a profissional que correu atrás, gastou dinheiro, tempo e dedicação em aprender
bem para poder ensinar bem de forma correta.
Leiam o artigo abaixo:
Quais as vantagens de
fazer parte de uma associação de classe?
Ao contrário do que acontecem com os sindicatos, as associações de classe não podem, por exemplo, negociar dissídios salariais. Também não têm poderes para tratar de temas como convenções coletivas de trabalho e nem podem exigir contribuições obrigatórias. Qual é a sua vantagem, portanto?
"Associações de classe são um ótimo meio para discutir problemas - e suas soluções - da categoria profissional", acredita o advogado Osvaldo Alvarez, especializado na área trabalhista. "São ainda uma boa forma de se fazer ouvir na sociedade e, por que não, pressionar o patronato ou o próprio governo por benefícios ou melhorias", completa.
Diferentemente do que ocorre com os sindicatos, as associações de classe não são normatizadas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943. Assim como qualquer outro tipo de associação que se organiza para fins não econômicos, elas são regidas pelos artigos 53 a 61 do Código Civil.
Isso significa que o estatuto da associação de classe deve conter, entre outros itens: os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; seus direitos e deveres: o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos e administrativos; e as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.
A assembleia geral deve ter os poderes de eleger e destituir os administradores, aprovar as contas e alterar o estatuto. Nos casos de destituição e mudanças no estatuto, é necessário o voto de dois terços dos presentes à assembleia especialmente convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de um terço nas convocações seguintes.
Já os sindicatos têm que obedecer à CLT. "Eles devem estar inscritos no Ministério do Trabalho, o que não é exigido de uma associação de classe", explica Alvarez. "Também pode existir mais de uma associação de uma mesma categoria profissional numa mesma região. No caso dos sindicatos, isto é proibido", afirma.
A desvantagem é que uma associação não pode fazer acordos que, por lei, abranjam toda a categoria profissional. "Um dissídio negociado por um sindicato vale para todos os trabalhadores daquela categoria e daquela região, não importa se ele é filiado ou não", diz Alvarez.
Em ocasiões especiais, a associação pode ter maiores poderes. Neste caso, elas precisam ser regidas por uma lei específica. "É por isso, por exemplo, que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pode exigir um exame para quem deseja seguir a carreira. Há uma lei que trata só disso", esclarece.
(texto tirado do site: http://poupaclique.ig.com.br/materias/183501-184000/183645/183645_1.html).
Gostaria
de receber os comentários de cada uma, a opinião, sugestão, criticas, sobre
esse assunto, mandem para meu E-mail – jamalmarzuq@hotmail.com, vamos
discutir esse assunto que é serio e importante para todos ligados à dança do
ventre.
Boa
dança a todas.
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