PROVÉRBIOS ÁRABE DO DIA:

"Dança do ventre, é a modalidade de dança que melhor simboliza a essência da criação, onde se agradecia o milagre da vida, louvando, com dança e oração, o prazer, o nascimento e a sensualidade feminina."

sexta-feira, 29 de abril de 2011

SHISHA (NARGUILÉ)

É comum vermos em muitas academias de dança do ventre os famosos narguilés, muitas vezes como um simples objeto de decoração, mas na maioria das vezes são realmente apreciados pelas bailarinas, muitas vezes em festas da escola ou até mesmo pra relaxar após uma aula em uma conversa descontraída.
Conheçam um pouco mais sobre esse aromático cachimbo dágua.

Origem do Narguilé
O Narguilé tem origem no Oriente. Uma das versões é a de que o narguilé teria sido inventado na Índia do século XII. Quando chegou à China, passou a ser utilizado para fumar o ópio, e assim permaneceu até a revolução comunista, no fim da década de 40.
Na mão dos árabes, o cachimbo de água foi rapidamente incorporado para ser apreciado em grupo, acompanhado de café e uma boa conversa. Existem evidências históricas de narguilés na Pérsia e na Mesopotâmia. As peças mais primitivas eram feitas com madeira e um coco que fazia o lugar do corpo (o nome origina-se do persa nārgil, que significa “coco”).
Com o desenvolvimento das civilizações e as expansões territoriais (principalmente dos países europeus), o narguilé, já similar ao que conhecemos hoje (com base de cerâmica ou porcelana e corpo de metal), começou a ser divulgado, e trazido junto com especiarias como cravo e canela.
As cruzadas também auxiliaram a espalhar o narguilé pelo mundo, quando os guerreiros sobreviventes traziam-no para seus países.
No Brasil, o narguilé foi trazido por alguns imigrantes europeus, e divulgado pelas colônias turca, libanesa e judaica.
O narguilé consiste em várias peças: base, corpo, rosh, e mangueira/piteira.
Base: Esta é a peça central do narguilé e se parece com um decantador. Esta parte é cheia com água. Essa água limpa a fuligem que é queimada do tabaco e também absorve a nicotina. Ela é geralmente feita de vidro ou metal e você pode também encontrar algumas mais elegantes feitas de porcelana com decorações pintadas em dourado, prateado ou coloridas em diversas cores.
Corpo: peça cilíndrica que sustenta o fornilho e conecta-se à base. Na base, projeta um tubo para dentro da água, que conduz a fumaça. Quanto maiores forem os corpos, mais suave a fumaça chega a sua boca.
Rosh: peça de barro ou cerâmica onde se coloca o tabaco e, por cima deste, o carvão em brasa.
Mangueira: Tubo que transmite a fumaça do narguilé. Pode haver mais de um tubo em um narguilé para que uma ou mais pessoas possam fumar juntos. Mas os árabes preferem os de uma única saída por confraternizar mais ao se passar a mangueira.
Piteira: Piteira colocada na extremidade do tubo.
Tabaco do Narguilé. O tabaco pode ser feito com 2 ou 3 ingredientes principais. O primeiro se chama muessel que significa literalmente “adoçado”. Este nome foi dado devido ao ingrediente usado como uma espécie de cola tipo melaço ou mel. O melaço é um subproduto do açúcar. O segundo ingrediente é o “tumbak” que é propriamente o tabaco. O terceiro ingrediente seria o “jurak” de origem indiana, pode ser considerado como uma substância intermediária entre as primeiras citadas. Esta substância é muito apreciada na península arábica. As frutas e óleos seriam também adicionados ao tabaco.

O SOM QUE ENCANTA

                                                                                                                                  por: Jamal Marzuq
Snujs! Qual bailarina não se encantou com seu som, seu timbre, é um pequeno instrumento, mas de grande sonoridade, quando esta tocando uma musica você já esta embalado (a) pelo seu ritmo, suas batidas, mas quando entra os snujs parece que ela fica magica, parece que você se transporta pra outro mundo onde os sons comandam tudo, talvez essa com essa intenção tenham sido criados os snujs címbalos sonoros. Segundo alguns relatos antigos os snujs eram usados em rituais religiosos com a intenção de purificar o ambiente, e trazer boas vibrações e energias, e realmente os snujs fazem isso, quando soam eles agradam, é como se limpassem o som, dão um brilho todo especial.
Para toca-los requer muita habilidade nas mãos, principalmente dedos, e também muita coordenação motora e bastante conhecimento de ritmo, pra uma bailarina toca-los durante a apresentação de dança se torna algo mais difícil ainda, pois ela tem que se preocupar com seus movimentos e também com o ritmo dos snujs, geralmente as mais experientes bailarinas se apresentam com os címbalos, pois dedicam anos de treino a eles, mas qualquer uma pode toca-los, basta ter determinação e muito tempo de treino.
Nas apresentações onde a bailarina toca os snujs ela se torna ainda mais sublime, forma um conjunto perfeito, muitas vezes os espectadores não veem nas mãos da bailarina os címbalos e em certa parte da musica ela começa a toca-los, é como se iluminasse a bailarina naquele momento, ela emite um brilho juntamente com o som, e como uma magica encanta a todos que a assistem, é muito comum após uma dança chegarem pessoas perguntando a bailarina oque ela estava tocando.
torne- se m deusas encantem sempre com sua dança e seus snujs e boa dança a todas.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

DANCE COM A ALMA

Por: Jamal Marzuq

Tudo aquilo que é feito com dedicação e prazer se torna perfeito, se torna fácil de realizar, se torna um Dom, é como um pintor basta estar em frente sua tela e seus traços fluem de maneira fácil e harmoniosa, um musico que com seu instrumento em mãos se deixa transportar ao seu mundo particular, onde é embalado pelas mais suaves melodias.
O mesmo acontece com a dança, o corpo é o instrumento musical ou o pincel, e seus passos são os acordes, a tinta para a obra perfeita, dançar é se transportar a um mundo único e particular, um mundo onde você se sente a vontade, se sente o dono absoluto dele, onde você realmente sabe oque esta fazendo.
Quando você dança não esta apenas realizando movimentos sincronizados com uma musica, esta sincronizando a harmonia de seu corpo, esta expressando através dele a mais pura arte que impressionara aos espectadores. A dança do ventre é uma dança magica de movimentos ora suaves, ora rápidos, simula alguns animais, como por exemplo o movimento das serpentes, o voo dos pássaros, a dança do ventre quando dançada com a alma se torna completa.
Quando for dançar, mesmo em um ensaio a bailarina deve se entregar totalmente, deve se deixar levar pela musica, sentir ela invadindo seu corpo determinando o ritmo das pulsações de seu coração, eu sempre digo que a musica deve ser sentida antes no coração e no sistema nervoso, a partir desse momento ela passa a ser parte do nosso corpo, e tudo flui de forma natural em harmonia com o ritmo que esta sendo executado. Antes de ensaiar coloque a musica desejada, e a escute com a alma, em pé feche os olhos e apenas se concentre na musica em suas batidas, em seu ritmo, a deixe correr por suas veias, imagine você dançando ao som dela, que movimentos executaria, logo vera que esta profundamente harmonizada com a musica, depois ensaie ao som dela tudo que imaginou ou sentiu.
Sempre que for ensaiar ou se apresentar dance com a alma, e será perfeita todas suas apresentações, pois será verdadeira e conseguira passar um pouco do prazer que você esta sentindo ao publico que a assiste.
Boa dança a todas.
                                                                                                        

SORRISO SEMPRE

Por: Jamal Marzuq

Um aspecto importante na apresentação de uma bailarina é o carisma, ela tem que ser agradável, simpática às vezes uma apresentação ruim onde ela errou muito pode ser disfarçada pelo seu carisma, não adianta ser excelente ter um desempenho ideal, se você fica carrancuda seria prestando atenção em seus movimentos, você torna sua dança monótona de se assistir. A bailarina deve estar sempre com o sorriso no rosto em suas apresentações, mostrando a satisfação que ela tem em dançar e assim ao mesmo tempo passa a satisfação de saber que alguém esta a observando prestigiando assim o publico que a assiste.
Manter o sorriso no rosto durante a apresentação é uma qualidade ímpar da bailarina, a qual mesmo pensando em seus passos, em seu desempenho, ela se mantem aparentemente calma aos espectadores devido o seu tranquilo e belo sorriso, ah! o sorriso deve acontecer de maneira natural e não aquele sorriso forçado dando a impressão de estar mordendo os dentes.
Também é aconselhável quando se apresentar além do sorriso natural e belo no rosto, olhar nos olhos de quem a assiste, isso cria um laço momentâneo entre você e o espectador, levando-o desta forma a prestar atenção em toda sua dança, pois ele se sente intimidado e na obrigação de lhe dar atenção e também de respeita-la, já que é comum quando se dança para leigos eles perderem o interesse pela dança e passarem a admirar os dotes e a sensualidade da bailarina.
Treinem seus sorrisos, deixem exalar o prazer que a dança lhe traz em seu sorriso, seja sempre natural nunca o force e verá que suas apresentações ficaram melhores e mais gostosas.
Boa dança a todas.

OS PÉS DA BAILARINA

Por: Jamal Marzuq

Quando falamos em dança do ventre vem logo à cabeça os movimentos de quadris, os rodopios incessantes, a sensualidade feminina expressa na dança, admiramos os movimentos criados pela bailarina, mas tem um movimento em si que faz toda a diferença na dança, o movimento dos pés.
Os pés é o instrumento do corpo mais usado praticamente em todas as modalidades que existam, desde esportivas como artísticas, um boxeador usa as mãos para nocautear, mas são os pés responsáveis por toda a dinâmica da luta, um tenista também depende dos pés, jogador de vôlei, basquete, ate golfe, praticamente o movimento dos pés esta presente em tudo, e na dança do ventre não é diferente, já que todas as danças dependem principalmente dos pés para criar seus movimentos. Observo muito o movimento dos pés quando estou assistindo uma apresentação de dança do ventre, principalmente quando se faz os rodopios, a partida e chegada dos pés de forma correta faz o rodopio se tornar perfeito, tem muitas bailarinas que se perdem em algumas coreografias por causa de um pé colocado errado, logico que isso não venha muitas vezes ser notado por quem esta assistindo que seja menos entendido na dança, mas para um olhar técnico profissional isso mas muita diferença, em uma competição por exemplo pode ser a decisão dos jurados entre uma ou outra bailarina.
Deve-se estudar muito a coreografia antes de executa-la assim como os seus movimentos de pés, em um solo de improviso também deve estar atenta aos seus pés, principalmente nos giros entradas e saídas de alguma evolução mais complexa. Por isso em todas as aulas e ensaios treine bem seus pés, perca horas na frente do espelho aperfeiçoando seus movimentos, vendo onde eles escapam ou caem de forma errada e corrija-os, deve ser tornar natural você entrar em um rodopio e não se preocupar com os pés, é como se fosse dirigir um carro, você quando troca de marcha os pés naturalmente realizam a função embreagem acelerador de forma automática, como se você não precisa pensar pra eles executarem a tarefa, basta você pensar em mudar a marcha, colocar a mão no cambio e os pés assumem a dinâmica da troca de marcha, assim deve ser na dança, principalmente nos giros, você pensou em entrar em rodopio os pés já assumem a posição de largada e quando você deseja terminar o giro eles já se preparam para a posição de chegada.
De atenção aos seus pés, treine-os bem e verá que sua dança ficará muito melhor, eles serão a diferença entre o primeiro e segundo lugar.
Boa dança a todas.

TRATAMENTO A BAILARINA

Por: Jamal Marzuq

A bailarina é a peça chave de um evento de dança do ventre, de uma apresentação, ela é a grande atração, ou usando o plural elas são a grande atração o ponto máximo do evento de dança do ventre.
Elas tem todo o glamour, são o centro das atenções, portanto devem receber um tratamento todo diferenciado e especial, quando se contrata uma bailarina para se apresentar em um evento, casa de show, festa, restaurante, certifique-se que há um espaço reservado somente a ela, um camarim ainda que improvisado com espelhos grandes para que posso se arrumar e ver como ficou sua roupa, um espelho com iluminação adequada para fazer sua maquiagem, acomodações onde possa se sentar enquanto aguarda sua apresentação, agua, sucos e alguns petiscos leves (afinal muitas vezes as bailarinas não comem nada durante suas apresentações por mais que seja um evento onde se sirva comida).
Nunca se deve pechinchar o valor cobrado pela profissional, afinal ela estudou muito gastou muito em cursos de aperfeiçoamento, gastou com o figurino, ela tem um valor estipulado a ser cobrado de acordo com o evento que realizara.
Quando organizar um evento certifique-se do publico o qual esta destinado, não fica nada bem chamar uma bailarina de dança do ventre para dançar para em uma confraternização de um time de futebol, é um convite que deve ser evitado de fazer a profissional. Também garanta a segurança da bailarina caso alguém mais exaltado tente acompanha-la na dança (mesmo em lugares próprios e publico selecionado isso pode vir a acontecer devido o teor alcoólico consumido pelo cidadão (a)).
 Boa dança a todas.

A NOVA DANÇA DO VENTRE

Por: Jamal Marzuq

A dança do ventre no Brasil (Racks el Sharks) esta em plena ebulição e renovação, as profissionais buscam cada vez mais aprimorar suas técnicas seus estilos, suas academias/escolas cada vez mais decoradas e equipadas, cada vez com mais alunas para aprender essa dança milenar. Mas tudo isso tem que acontecer de forma que não agrida a cultura da qual foi criada, das suas origens milenares. Hoje as bailarinas são mais técnicas, desenvolveram-se muito, estudam muito, gastam horas e horas se aperfeiçoando por isso a dança fica com movimentos mais precisos, completos técnicos, essa mudança é totalmente aceitável, pois torna a dança mais bonita e magica para os admiradores e para elas próprias, mas oque não podemos aceitar é um padrão de beleza que a melhor bailarina é a mais bonita, a quem tem o corpo mais sarado, a barriga mais tanquinho.
Devemos rever os padrões das competições, devemos avaliar o carisma, a apresentação, a técnica, evolução, improviso, traje e não a beleza e o tipo físico da competidora.
Temos que dar valor a todas as profissionais principalmente às professoras de dança; muitas delas sofrem o preconceito de não terem tal selo de qualificação ou de ter sido escolhida como bailarina padrão de tal lugar, mesmo que tenham estudado muitos anos e sejam ótimas em seu método de ensino . Deve sim existir um órgão ou uma associação que qualifique as professoras, para não haver más profissionais no meio, porque existem muitas professoras ensinando tudo errado por ai, dessa forma estaremos erradicando as más profissionais, pois somente as boas e capacitadas professoras terão essa qualificação. As professoras devem sim passar por uma reciclagem, pra terem o novo código de ética da dança do ventre em seus ensinamentos e passar ele a suas alunas de forma completa.
É um dever de todos os profissionais envolvidos direta ou indiretamente com a dança do ventre estarem de olho em tudo que possa vir interferir ou denegrir sua imagem.
Não aos selos de qualidades e padrões, eles servem apenas pra quem os emitiu e SIM a qualificação de uma entidade que seja formada pelos grandes e sérios profissionais ligados à dança do ventre no Brasil, uma bancada de professoras experientes que unidas irão dar qualificação a tal professora depois de verem o método de ensino e desenvolvimento do mesmo, ou seja, acompanhar a evolução da escola de dança por um período, onde se aplicarão testes para se obter tal qualificação, e não uma casa de shows ou certa escola que diz se a bailarina/professora é apta ou não.
Ensinar a dança do ventre não é somente ensinar passos e técnicas de quadril, é ensinar a cultura a qual esta ligada a dança, ensinar a historia, enfim é levar a aluna um conhecimento pleno dessa maravilhosa arte de expressão corporal.
 Boa dança a todas.

A DISTORÇAO NA DANÇA DO VENTRE

A DISTORÇAO NA DANÇA DO VENTRE
Por: Jamal Marzuq

A milenar dança oriental do ventre vem sendo distorcida no Brasil por algumas pessoas que se dizem entendidas (expert) na arte e técnicas da dança. É uma pena que isto esta acontecendo, pois estão tirando à seriedade, a arte, a cultura que existe na dança do ventre, ela não é somente uma dança, ela é a historia de uma cultura antiga e deve ser tratada da forma e proposito para a qual foi criada.
Existem no Brasil algumas casas de shows exclusivamente destinada à dança do ventre, casas essas que ditam as regras nessa nova dança do ventre que vem se criando, casas que só estão preocupadas com o lucro que a dança traz e não com a cultura oriental, estão influenciando diretamente as bailarinas, ditando os padrões para ser uma bailarina com um “selo de qualidade”, criando uma regra que apenas as bailarinas com o tal selo de qualidade são as melhores, são as verdadeiras. Estão criando uma dança onde o tipo físico da bailarina importa muito, logicamente a técnica também, mas nessa nova dança do ventre não tem vez muitas bailarinas de técnicas apuradas de anos de estudo por não atingirem o padrão que buscam.
Os shows de dança se tornaram apresentações a um publico que não conhece nada da cultura e vão a esses lugares na intenção de verem belas mulheres em uma dança sensual, já ouvi muitos comentários sobre as bailarinas onde reparam nos atributos físicos e não na técnica de dança da mesma, é como se fosse uma boate, onde tem uma dançarina apenas pra mostrar o corpo vestida com o mínimo de roupa possível. As novas bailarinas estão sendo influenciadas por essas “novas regras”, estão mais preocupadas no corpo, que na técnica, nessa nova dança do ventre não tem espaço pras mais velhas e cheinhas, por mais que sejam as melhores em técnicas, pois não atingem o padrão exigido pra ser uma bailarina de qualidade, ate no que sei a bailarina quanto mais experiente na dança melhor fica e a dança só tem uma regra :” Só pode ser executada por mulheres” nunca ouvi dizer que tem que ser belas, perfeitas mulheres, e sim mulheres no geral sem importar tipo físico e idade.
Tem muita gente querendo tirar proveito em cima da dança, tanto que uma bailarina pra ser um padrão de alto nível tem que investir boa soma em dinheiro em certos cursos de aperfeiçoamento.
Em geral essas pessoas que dizem ser os experts na dança, nem árabes nem descendentes são, não tem a essência milenar que corre nas veias, e sim são admiradores que viram uma maneira de se lucrar com isso, a dança esta acima dos lucros não podemos permitir que ela se venda por um preço qualquer que seja.
A arte da dança do ventre esta ligada a alma feminina, onde se executa os movimentos de dentro pra fora, quando uma bailarina dança, ela fica plenamente realizada e satisfeita é uma magia que ela consegue passar ao espectadores e esses ficam encantados com sua dança, e não com o seu tipo físico e beleza, qualquer mulher passa essa magia quando se dança com a alma, não precisa ser uma “Miss” para encantar o publico. Culturalmente, as dançarinas do ventre do oriente são mais gordinhas, os árabes valorizam as mulheres “avantajadas”, é uma questão cultural: sinal de saúde, nobreza e que ela seria uma ótima mãe.
Vamos resgatar a verdadeira essência da dança milenar do ventre, não vamos deixar que a minoria criem seus próprios padrões, não deixar que as novas bailarinas achem que esses padrões são os corretos, afinal como mulheres elas devem defender as mulheres, e dizer não a essa banalização, ir ao apoio da colega que estudou o mesmo que ela e não tem chance nesse novo padrão de dança. Essa dança que sobreviveu por mais de 3.500 anos da forma que foi criada não se rendera a mais essa forma de desarticulação da dança. Boa dança a todas.
“A verdadeira dança do ventre não deve ser confundida com a imagem publicitária que faz da bailarina um objeto sexual. A sensualidade existe, sem dúvida, mas envolta num clima de magia e misticismo sublimes.” Frase tirada do site: hadarahkhalil.br.tripod.com