A definição da origem da cozinha árabe é uma tarefa complicada. Alguns acreditam que foi das civilizações que povoaram a região da mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, que se propagou para países vizinhos como Egito, Creta e Pérsia. Nesses rios, além da prática da pesca, já eram usados sistemas de irrigação que cultivavam legumes, cereais e frutas. Da criação do gado aproveitavam-se muito o leite para fazer a coalhada e outros derivados.
As famílias árabes passaram então a cultivar seus costumes de geração a geração persistentemente para que tudo não fosse perdido. Cada família, portanto, possui uma versão única de receitas.
Ao contrário do que muitos pensam, não é só de esfihas e quibes crus que se faz uma boa refeição árabe.
As famosas especiarias do Oriente fazem toda a diferença dessa culinária. Uma imensa quantidade de especiarias – como o açafrão, o cominho, a pimenta síria, a hortelã e o sumac, entre muitos outros – é utilizada no preparo dos pratos. O alho e a cebola também são usados sem modéstia, o que faz com que a cozinha árabe tenha um sabor intenso e marcante.
Além do universo de temperos, a grande marca dessa culinária, combinam-se a abundância de frutas secas, verduras frescas, grãos, nozes, carnes e azeite.
Essa grande variedade de alimentos e especiarias torna a culinária árabe muito saborosa e nutritiva.
A fartura é uma característica da mesa árabe, motivo pelo qual as festas árabes são muito bem vistas.
Os árabes gostam de receber bem, com mesas fartas de comida, o tempo todo, se esta organizando um evento para 10 pessoas, geralmente se prepara comida para 20.
Para os árabes, o comer bem dignifica a existência.
Outra característica da culinária árabe é a praticidade de algumas preparações. As receitas muitas vezes são fáceis de serem preparadas, mas jamais perdem a alquimia dos sabores.
Bom Apetite!!!
Jamal Marzuq
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